De olho no relógio
Existe coisa pior do que você estar concentrado na aula e alguém entrar e tirar o foco de todo mundo?
Sabemos que em algum momento, isso acontece com todo mundo: a correria do dia a dia às vezes faz com que nos atrasemos. Apesar de ser melhor chegar alguns minutos atrasado do que perder a prática inteira, você deve repensar seu comportamento se estiver muito atrasado. Tornar o atraso um hábito demonstra desrespeito com o professor e com os outros alunos e rouba a chance de aproveitar integralmente os benefícios de uma aula. Se estiver atrasado, aguarde até o fim do mantra, entre em silêncio, peça desculpas para o professor depois da aula e faça seu melhor para que não aconteça novamente. E seja coerente: se o atraso ultrapassar os 15 minutos, é melhor não entrar na aula.
Psiu!
A prática de uma respiração sonora, normalmente parte de uma técnica conhecida como ujjayi pranayama (respiração vitoriosa), é bastante comum nas aulas, principalmente as mais intensas. Mas gemer alto quando se afunda em uma deliciosa postura do pombo não é nem um pouco legal — a menos que o professor tenha pedido para todos na aula. Tenha consideração pelos outros e mantenha em mente que se seus suspiros podem ser ouvidos nos cantos distantes, assim como seu papo com o vizinho, pois isso pode distrair seus companheiros de aula. Guarde os efeitos sonoros entusiasmados para as práticas em casa e limite a socialização a antes e depois da aula.
Esqueça o celular
Não precisamos nem dizer, pois isso deveria já estar incorporado nas pessoas. Mas com esse mundo tecnológico e conectado, às vezes as pessoas acabam esquecendo dessa regrinha bem básica. Todo mundo na sala (incluindo você) apareceram para ter um pouco de paz. Então, silencie seu celular. Por favor. Se não desligar seu celular é quase certeza que receberá uma ligação durante o relaxamento. Você passará os próximos segundos revirando freneticamente sua bolsa tentando achar o telefone. Quando achar já vai ter parado de tocar, mas daí você já acabou com a paz de todo mundo. Desligou? Ótimo! Agora cheque novamente para ter certeza.
Divida o professor
Diga a seu professor se tiver machucado ou condição médica relevante e avise se sentir dor em uma postura específica. Mas não monopolize o professor! Resista à tentação de pedir por ajustes a toda hora. Em vez de contar para todo mundo uma descrição detalhada de seus machucados, tente incorporar à sua prática o princípio yóguico de contenção. Se tiver perguntas específicas, chegue mais cedo ou fique após a aula para falar com o professor. Ainda melhor: se puder, marque uma aula particular para afinar os asanas e adaptá-los ao seu corpo.
Ande direito
Antes de entrar em um estúdio de Yoga é preciso tirar os sapatos – mesmo seus chinelos ecológicos! Mas tome cuidado também quando estiver passeando pela escola para não pisar nos mats. Já pensou se um pé sujo marcasse bem o lugar onde apoia sua testa na postura da criança? E, se a prática for em duplas, é educado perguntar: “Posso pisar no seu tapete?” antes de pular no santuário do Yoga de seu parceiro.
Sem cheiro
Uma das coisas que difere a prática de asanas das outras atividades físicas é a ênfase na respiração. E uma respiração ujjayi profunda e cheia de perfume pode arruinar uma prática. Cheiros fortes incomodam e algumas pessoas têm até alergia a perfume, até de óleos essenciais. Se possível, tome banho antes da aula e não use perfumes. Então, elimine o patchouli, ou pelo menos guarde-o para depois da prática.
Pegue somente no seu pé
Uma das maiores recompensas de frequentar uma aula com regularidade é o sentimento de comunidade que desenvolve com outras pessoas. Ser simpático com seus colegas é totalmente apropriado, mas paquerar a(o) gata(o) à sua frente não é. Para muitos, o Yoga é um espaço sagrado – uma hora e lugar para voltar-se para dentro, ficar um pouco ao natural, recolher-se do mundo. Deixe as paqueras para fora da sala de prática.
Sozinho
Se dividir entre o trabalho, família e uma prática regular de Yoga é indiscutivelmente difícil. Mas a aula de Yoga não é o melhor local para fazer tudo isso. Se seu filho consegue praticar sem perturbar os outros e você tem a autorização do seu professor, tudo bem levá-lo. Mas pense duas vezes. Pode ser que para algumas pessoas esse seja um tempo sagrado livre de crianças. Respeite esse sentimento já que, em algum momento, você também pode querer a mesma coisa.
Não molhe tudo
Transpirar é bom, pois limpa os poros, livra o corpo de toxinas e é um sinal de que você está trabalhando duro. Mas se suar demais, traga uma toalha para se secar e não pingar no mat do vizinho ou, se necessário, secar qualquer poça no chão da sala.
Tente relaxar
Enquanto todos se acomodam no savasana (postura do cadáver), você está tentando escapar. Talvez não consiga parar de pensar em todas as coisas que poderia estar fazendo com aqueles minutos. Mas relaxe. Além de distrair os outros e ser um desrespeito com o professor, você perderá o profundo relaxamento no final, que pode ser considerada a parte mais importante da prática; o savasana pode ser a postura mais transformadora que faz no dia. E veja por este lado: se está tão ansioso para ir, não seria isso motivo suficiente para ficar?
Existe coisa pior do que você estar concentrado na aula e alguém entrar e tirar o foco de todo mundo?
Sabemos que em algum momento, isso acontece com todo mundo: a correria do dia a dia às vezes faz com que nos atrasemos. Apesar de ser melhor chegar alguns minutos atrasado do que perder a prática inteira, você deve repensar seu comportamento se estiver muito atrasado. Tornar o atraso um hábito demonstra desrespeito com o professor e com os outros alunos e rouba a chance de aproveitar integralmente os benefícios de uma aula. Se estiver atrasado, aguarde até o fim do mantra, entre em silêncio, peça desculpas para o professor depois da aula e faça seu melhor para que não aconteça novamente. E seja coerente: se o atraso ultrapassar os 15 minutos, é melhor não entrar na aula.
Psiu!
A prática de uma respiração sonora, normalmente parte de uma técnica conhecida como ujjayi pranayama (respiração vitoriosa), é bastante comum nas aulas, principalmente as mais intensas. Mas gemer alto quando se afunda em uma deliciosa postura do pombo não é nem um pouco legal — a menos que o professor tenha pedido para todos na aula. Tenha consideração pelos outros e mantenha em mente que se seus suspiros podem ser ouvidos nos cantos distantes, assim como seu papo com o vizinho, pois isso pode distrair seus companheiros de aula. Guarde os efeitos sonoros entusiasmados para as práticas em casa e limite a socialização a antes e depois da aula.
Esqueça o celular
Não precisamos nem dizer, pois isso deveria já estar incorporado nas pessoas. Mas com esse mundo tecnológico e conectado, às vezes as pessoas acabam esquecendo dessa regrinha bem básica. Todo mundo na sala (incluindo você) apareceram para ter um pouco de paz. Então, silencie seu celular. Por favor. Se não desligar seu celular é quase certeza que receberá uma ligação durante o relaxamento. Você passará os próximos segundos revirando freneticamente sua bolsa tentando achar o telefone. Quando achar já vai ter parado de tocar, mas daí você já acabou com a paz de todo mundo. Desligou? Ótimo! Agora cheque novamente para ter certeza.
Divida o professor
Diga a seu professor se tiver machucado ou condição médica relevante e avise se sentir dor em uma postura específica. Mas não monopolize o professor! Resista à tentação de pedir por ajustes a toda hora. Em vez de contar para todo mundo uma descrição detalhada de seus machucados, tente incorporar à sua prática o princípio yóguico de contenção. Se tiver perguntas específicas, chegue mais cedo ou fique após a aula para falar com o professor. Ainda melhor: se puder, marque uma aula particular para afinar os asanas e adaptá-los ao seu corpo.
Ande direito
Antes de entrar em um estúdio de Yoga é preciso tirar os sapatos – mesmo seus chinelos ecológicos! Mas tome cuidado também quando estiver passeando pela escola para não pisar nos mats. Já pensou se um pé sujo marcasse bem o lugar onde apoia sua testa na postura da criança? E, se a prática for em duplas, é educado perguntar: “Posso pisar no seu tapete?” antes de pular no santuário do Yoga de seu parceiro.
Sem cheiro
Uma das coisas que difere a prática de asanas das outras atividades físicas é a ênfase na respiração. E uma respiração ujjayi profunda e cheia de perfume pode arruinar uma prática. Cheiros fortes incomodam e algumas pessoas têm até alergia a perfume, até de óleos essenciais. Se possível, tome banho antes da aula e não use perfumes. Então, elimine o patchouli, ou pelo menos guarde-o para depois da prática.
Pegue somente no seu pé
Uma das maiores recompensas de frequentar uma aula com regularidade é o sentimento de comunidade que desenvolve com outras pessoas. Ser simpático com seus colegas é totalmente apropriado, mas paquerar a(o) gata(o) à sua frente não é. Para muitos, o Yoga é um espaço sagrado – uma hora e lugar para voltar-se para dentro, ficar um pouco ao natural, recolher-se do mundo. Deixe as paqueras para fora da sala de prática.
Sozinho
Se dividir entre o trabalho, família e uma prática regular de Yoga é indiscutivelmente difícil. Mas a aula de Yoga não é o melhor local para fazer tudo isso. Se seu filho consegue praticar sem perturbar os outros e você tem a autorização do seu professor, tudo bem levá-lo. Mas pense duas vezes. Pode ser que para algumas pessoas esse seja um tempo sagrado livre de crianças. Respeite esse sentimento já que, em algum momento, você também pode querer a mesma coisa.
Não molhe tudo
Transpirar é bom, pois limpa os poros, livra o corpo de toxinas e é um sinal de que você está trabalhando duro. Mas se suar demais, traga uma toalha para se secar e não pingar no mat do vizinho ou, se necessário, secar qualquer poça no chão da sala.
Tente relaxar
Enquanto todos se acomodam no savasana (postura do cadáver), você está tentando escapar. Talvez não consiga parar de pensar em todas as coisas que poderia estar fazendo com aqueles minutos. Mas relaxe. Além de distrair os outros e ser um desrespeito com o professor, você perderá o profundo relaxamento no final, que pode ser considerada a parte mais importante da prática; o savasana pode ser a postura mais transformadora que faz no dia. E veja por este lado: se está tão ansioso para ir, não seria isso motivo suficiente para ficar?
Texto retirado do site da revista Yoga Journal Brasil: http://www.yogajournal.com.br/bem-estar/etiqueta-do-yoga/
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